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Associações Orquidófilas
domingo, 18 de março de 2012
Pragas e doenças- parte 6
Lesmas e Caracóis
Nossas orquídeas e plantas são atacadas por esses moluscos, principalmente nos botões florais e na ponta das raízes, causando-lhes enormes prejuízos.
COMBATE: Usar mata-lesmas sempre em ambiente secos. Usando-se iscas noturnas de fatias de mandioca ou chuchu, folhas de alface, farelinho misturado com arseniato.
Pragas e doenças -parte 5
“Vespinha Negra” - Eurytoma orchidearum (West.)
Ataca os brotos,pseudobulbos novos e rizomas, e raízes que conduzem, tudo isso quando inseto esta ainda em fase larval. provocando deformações nas bases e morte das partes atacadas.
Esses brotos apresentam deformações (inchaços), no interior dos quais evoluem as larvas da Vespinha Negra.Quando pa ataque esta muito avançado, percebe-se nas folhas um aspecto desidratado ou com fungo Fusarium, o que confunde o cultivador, que passa a rega-la mais, provocando a morte da mesma por água em excesso.
COMBATE: Inseticida sistêmico que penetra na seiva da planta. Podemos também combatê-las colocando uma bacia com água e óleo no meio das plantas atacadas e ascendendo uma lâmpada sobre essa bacia. Durante a noite as vespinhas voam e caem dentro da água.
Coelogyne graminifolia
Coelogyne é Gênero asiático com cerca de 170 espécies, substrato que retenha um pouco de umidade por maior tempo.Floresce no inverno e primavera com flores de 3 a 4cm em hastes pendentes de 15 a 20cm.Aroma forte e até desagradáveis.
Sombreamento 50% e de fácil cultivo.
Planta:
Uma planta epífita, ou às vezes humícolas. Os pseudobulbos são em geral, ovóides a cônicos de 5-12 cm de altura, portando normalmente duas folhas lanceoladas e coriáceas. Inflorescências nascem na base dos pseudobulbos recém formados, pendentes com numerosas flores esbranquiçadas, podendo apresentar também nas cores mais rosadas ou mais creme. Muito confundida com a Coelogyne tomentosa.
Como toda Coelogyne necessita de muita água.
Procedência:
Nativa de floresta de clima temperado do Nepal, Norte da Índia / Sul da China, Mianmá, Láos e Tailândia.
Época de floração:
No Brasil ocorre no final do verão.
As flores abrem simultaneamente e possuem um forte cheiro cítrico, muitas pessoas acham que o cheiro é parecido com o da urina de vaca ou coisa parecida.
Substrato:
Suportam quaisquer tipos de substratos, mesmos aqueles que já estão ácidos. Use os que conservem bastante umidade, que permitam grande aeração e que proporcione ótima drenagem.
Uma alternativa que pode ser usado é a Fibra de coco misturado com casca de pinus, porem deve ser suplementado com mais fertilizantes (uso racional).
Iluminação:
Durante o inverno fornecer o máximo de sol que a planta pode suportar sem que se queime, principalmente na época de brotação, mas cuidado. Demais época, luz indireta moderada.
Adubação:
Um tema que indica cuidado. Temos o seguinte costume: a planta não cresce e nem floresce, adubo nelas, achando que, como num passe de mágica a planta fique lindona e com bela floração. Nem sempre é assim, devemos analisar se estamos dando as condições mínimas para que ela se desenvolva satisfatoriamente. Evite adubações milagrosas, não existem.
Para esta Coelogyne, pode ser usado o mesmo adubo de uso comum a todas as plantas, aplicações constantes ou periódicas, desde que usado com cautela e sem exageros, principalmente na época de brotação.
Pragas e doenças:
Pragas: Normalmente a planta é tolerante a insetos sugadores, caso apareça, aplique um inseticida caseiro (cuidado no manuseio).
Doenças: aqui, pode ser problema. Normalmente podem aparecer pintas negras ou machas negras nas folhas, indicando excesso de umidade ou outro tipo de fungo.
Neste caso, isole a planta e aplique um fungicida de seu conhecimento (cuidado no manuseio).
Obs.
Assim como a maioria das Coelógynes, sugerimos cultivar em vasos ou caixeta de madeira desde que deixe muito espaço livre para a planta crescer por alguns anos.
Não toleram replantes e evite fazer divisão para produção de mudas, sendo que em alguns casos, deixam de florescer por até 2 anos.
Somente replante quando achar que a planta está muito amontoada no vaso.
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