Venda de acessórios para cultivo, dicas de cultivo, informações sobre plantas e exposições locais e regionais
Associações Orquidófilas
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Bifrenaria
Bifrenaria charlesworthii
Espécie pequena que facilmente se confunde com a Bifrenaria racemosa.
Bifrenaria é composto por cerca de vinte espécies[4] divididas em dois grupos principais de plantas, grandes e pequenas, com algumas subdivisões percebidas à partir da morfologia e grandemente confirmadas pela filogenia.
Espécies grandes: um dos grupos corresponde às espécies grandes originalmente classificadas como Bifrenaria. Apresenta pseudobulbos de quatro lados, cuja inflorescência, curta, ereta e bastante carnosa, comporta até dez flores grandes, mas em regra muito menos, carnosas e agrupadas, normalmente perfumadas ou exalando forte odor. O labelo tem três ou quatro lobos e um calo baixo e alongado. São plantas epífitas, ou frequentemente rupícolas. Todas originárias do sudeste do Brasil. Este grupo pode ser dividido em três subgrupos:[10]
• O primeiro subgrupo é formado por plantas de polinário com estipe inteiro e calo protuberante somente na região anterior. São duas espécies, a Bifrenaria calcarata, que apresenta o lobo central do labelo aproximadamente triangular e os laterais retos, e a B. mellicolor, cujos lobos são mais arredondados. São espécies muito parecidas e preferencialmente epífitas.
• O segundo subgrupo também é formado por plantas de polinário com estipe inteiro, mas com o calo inteiramnete protuberante e carnoso. É composto pelas duas espécies que Senghas subordinou ao gênero Cydoniorchis, a Bifrenaria tetragona que apresenta labelo totalmente liso de extremidade arredondada, e a B. wittigii, cujo labelo é parcialmente pubescente com extremidade aguda.
• O terceiro subgrupo é formado pelas quatro espécies de estipe bifurcado: a Bifrenaria atropurpurea, a única a apresentar viscídio cuneado; B. tyrianthina, única que tem viscídio arredondado; B. inodora de flores esverdeadas e calo bilobulado; e B. harrisoniae, espécie muito variável com diversas cores, que sempre apresenta calo trilobulado. As espécies deste grupo são frequentemente ou somente rupícolas.
• A Bifrenaria verboonenii é uma espécie sem posicionamento ainda bem definido, mas certamente entre as grandes.
Espécies pequenas: o outro grupo é composto pelas plantas que pertenciam ao gênero Stenocoryne, ou mais propriamente Adipe, normalmente epífitas. Apresentam pseudobulbos muito menores e não tão claramente tetragonais, com inflorescência longa e delicada portando em média mais flores que as espécies grandes, mas também não ultrapassando dez, porém menores, não carnosas, com labelo inteiro ou levemente trilobado na extremidade. Estas espécies toleram menos luz e mais umidade que aquelas e são menos perfumadas. Pela morfologia claramente distinguem-se quatro subgrupos:[10]
• O primeiro subgrupo é formado pelas duas espécies amazônicas, de rizoma longo: a Bifrenaria venezuelana que apresenta inflorescência curta e calcar muito pequeno, e a Bifrenaria longicornis, de inflorescência longa e calcar bastante visível.
• No segundo subgrupo encontra-se apenas a Bifrenaria aureofulva, facilmente identificável por suas flores com segmentos acuminados e pouco abertos, de cor alaranjada forte.
• O terceiro é composto por duas espécies que apresentam pétalas paralelas à coluna; são plantas de difícil separação pela quantidade de variedades intermediárias: a Bifrenaria charlesworthii, que se abre mais e é mais pubescente; e a Bifrenaria racemosa.
• O último subgrupo é formado por espécies que apresentam pétalas em posição oblíqua à coluna, duas têm seus segmentos pintados: A Bifrenaria clavigera, cujo calcar é formado pela fusão da base das sépalas laterais, e a Bifrenaria silvana onde é formado apenas pela superposição; uma das espécies apresenta flores brancas com labelo venulado de róseo, a Bifrenaria leucorhoda. As duas espécies restantes apresentam flores amareladas muito semelhantes, porém de tamanhos bastante diversos, a menor e geralmente de tons mais pálidos é a Bifrenaria stefanae, a maior e de tons mais vibrantes, a Bifrenaria vitellina.
Outras espécies: as espécies restantes são plantas sobre as quais ainda não há consenso por razões diversas: algumas espécies certos taxonomistas subordinam a Bifrenaria e outros classificam em gêneros diferentes, a saber, Bifrenaria maguirei, subordinada ao gênero Guanchezia, e Bifrenaria grandis, sob o gênero Lacaena. A Bifrenaria steyermarkii também é uma espécie muito diferente das demais, pois apresenta inflorescência muito longa e flores bastante estreitas de modo que não se encaixa em nenhum dos dois grupos principais citados acima.
[editar] Cultivo
Depois de aclimatadas as Bifrenaria são plantas razoavelmente fáceis de cultivar, devem ser plantadas preferencialmente em vasos de barro sobre substrato de fibras vegetais muito bem drenadas, pois suas raízes e pseudobulbos apodrecem com facilidade se mantidos úmidas por muito tempo. Conforme mencionado acima, e em acordo com a origem de cada espécie, três são os ambientes necessários para cultivar estas plantas com sucesso. As espécies grandes necessitam de mais luz que as restantes. As espécies pequenas, do sudeste do Brasil, devem ser cultivadas na mesma temperatura média das grandes, porém submetidas a 10 a 20% menos luminosidade. As espécies da Amazônia precisam de temperatura e umidade maiores e mais constantes que as outras. Todas as espécies devem ser regadas e adubadas com maior frequência durante seu período de crescimento.[8]
Bifrenaria tetragona /Taxonomia
Ilustração de uma das primeiras espécies de Bifrenaria a serem descritas, originalmente publicada por Lindley em 1831 como Maxillaria tetragona.
A primeira espécie a ser registrada pela ciência, hoje classificada como Bifrenaria, foi inicialmente denominada Dendrobium harrisoniae pelo autor de sua descrição, o botânico inglês William Jackson Hooker.[26] Trata-se da Bifrenaria harrisoniae. Em 1827, Hooker novamente adiantou-se ao descrever a primeira espécie do grupo das pequenas, a B. racemosa, no entanto atribuiu esta espécie ao gênero Maxillaria.[27] Com estas duas publicações iniciava-se longa série de descrições de espécies e gêneros confusos sobre os quais pairaram muitas dúvidas e mudanças de nomenclatura nos quase dois séculos seguintes. O Royal Botanic Garden registra a atribuição de 69 espécies ou variedades ao gênero Bifrenaria em algum momento desde a descrição da primeira espécie.[4] Destas, vinte são consideradas geralmente aceitas mas apenas dezessete encontram-se bem estabelecidas, sem dúvidas quanto à sua verdadeira identidade ou classificação. Treze espécies são aceitas, mas classificadas em outros gêneros; e quatro ou cinco, por deficiências em suas descrições, possivelmente nunca poderão ser esclarecidas. As espécies e variedades restantes são sinônimas das espécies aceitas.[10]
Poucos anos depois, em 1832, o gênero Bifrenaria foi proposto por John Lindley, ao descrever sua espécie-tipo a Bifrenaria atropurpurea (Lodd.) Lindley,[28] anteriormente Maxillaria atropurpurea Lodd..[29] O nome do gênero vem de bi, dois, e freno, freio, em referência aos dois pares de polínias em caudículos separados que suas flores apresentam, cujo formato lembra rédeas utilizadas em montaria.[8]
Em 1837, Constantine Samuel Rafinesque, considerando a grande diferença vegetativa entre as poucas espécies de Bifrenaria então conhecidas, propôs o gênero Adipe, com base na B. racemosa que Hooker havia descrito anos antes, à qual juntou uma descrição de uma suposta nova espécie, que hoje se sabe ser a mesma, com o nome de Adipe fulva.[30] No ano seguinte Lindley recebeu um exemplar de B. longicornis vindo da Amazônia, o qual era morfologicamente ainda mais distante das espécies conhecidas, todavia descreveu-a como Bifrenaria, cinco anos mais tarde, aparentemente ignorando a descrição anterior de Rafinesque, mudou de idéia e propôs que se classificasse esta espécie em um novo gênero, Stenocoryne.[31] Enquanto seis espécies foram atribuídas nos anos seguintes por autores diversos ao gênero Stenocoryne de Lindley, o gênero proposto por Rafinesque permaneceu no esquecimento até 1990.[4]
Duas espécies muito similares a Bifrenaria, mas que apresentam labelo com uma garra bastante proeminente na base e lobos laterais abruptamente divididos, eram então classificadas neste gênero. Em 1914, Rudolf Schlechter, com base na Rudolfiella aurantiaca e nas citadas diferenças, propôs que passasem a ser classificadas sob o gênero Lindleyella, no entanto este nome já estava ocupado por plantas da família Rosaceae.[32] Somente trinta anos mais tarde, em 1944, o botânico Frederico Carlos Hoehne, ao fazer a primeira revisão do gênero Bifrenaria validou o gênero proposto por Schlechter. Hoehne propôs inicialmente o gênero Schlechterella para estas espécies, mas, coincidentemente, este também estava tomado, agora por plantas da família Asclepiadaceae.[33] Finalmente foi escolhido outro nome em homenagem a Schlechter, Rudolfiella, na ocasião com o número de espécies já aumentado para sete. Nesta revisão, além de Rudolfiella, Hoehne dividia Bifrenaria em dois gêneros, aceitando, portanto, o gênero Stenocoryne proposto por Lindley, mas chamando atenção para a existência do gênero Adipe de Rafinesque, que teria prioridade sobre o nome e também para dúvidas quanto à identidade de diversas espécies já descritas.[34] Em 1990, Manfred Wolff ressucitou o gênero Adipe e para ele transferiu dez espécies de Bifrenaria, além das duas anteriormente descritas por Rafinesque, sem, no entanto, justificar seus critérios nem revisar as espécies.[35]
Aumentando a confusão sobre os gêneros aceitos em Bifrenaria, em 1994, Karheinz Senghas, baseando-se em diversas características compartilhadas somente pela B. tetragona e B. wittigii, descreveu o gênero Cydoniorchis para acomodar as duas espécies.[36] Em 1996, Gustavo Romero e Germán Carnevali transferiram para Bifrenaria uma espécie originalmente descrita por Schlechter como Maxillaria petiolaris, hoje classificada como Hylaeorchis petiolaris.[37] No mesmo ano, Vitorino Castro Neto publicou a revisão mais recente do gênero e suas cinco seções, que é a classificação hoje utilizada.[38]
Bifrenaria
Um importante centro de biodiversidade no Rio de Janeiro onde existem quase todas as espécies de Bifrenaria da mata atlântica.
Outro local do Rio de Janeiro habitado pelas Bifrenaria.
As Bifrenaria existem desde o norte da América do Sul, uma espécie também em Trinidad, até o Rio Grande do Sul, no entanto divididas por duas áreas isoladas:[4] a Floresta Amazônica, e a região da Mata Atlântica do Brasil. Esta última, onde dezessete espécies se fazem presentes, pode ser considerada seu centro de dispersão recente. A área montanhosa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo é particularmente rica, com quinze espécies registradas. A Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é referenciada como habitat de catorze das Bifrenaria.[5] No entanto sabemos hoje que algumas destas espécies são sinônimas,[6] sendo mais provável que ali estejam cerca de onze espécies.
As espécies de flores grandes são mais comuns na região sudeste do Brasil, contudo, existem desde as áreas mais iluminadas do litoral até áreas montanhosas bem iluminadas dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde quase o nível do mar até cerca de 2.000 metros de altitude, algumas espécies atingindo até o Rio Grande do Sul.[7] Não há espécies deste grupo na Amazônia. Algumas espécies vivem apoiadas diretamente nas pedras do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro as quais podem ser observadas pelos passageiros que pegam o bondinho. Os centros recentes de irradiação deste grupo são a zona litorânea da Serra do Mar e as altas serras de Minas Gerais.[8] A espécie mais comum deste grupo, dispersa desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, é a B. harrisoniae.[9]
As espécies menores, do grupo Adipe, são mais comuns em áreas menos iluminadas e mais úmidas, podendo ser encontradas de 300 até cerca de 1.600 metros de altitude.[5] Seis espécies são nativas das montanhas da Serra do Mar e seus braços, local considerado o centro de dispersão das espécies pequenas. Apenas três espécies habitam a Amazônia, a Bifrenaria venezuelana, B. longicornis e a B. steyermarkii, nenhuma delas em altitudes acima de 1.450 metros, apesar de serem muito mais comuns em baixas altitudes.[10] A espécie mais comum é a B. aureofulva,[11] no entanto, pela conformação geográfica do território que habita, a B. longicornis é a espécie espalhada por maior área, atingindo a Colômbia, Venezuela, Peru, Suriname, Guianas, Trinidad e toda a área amazônica do Brasil.[12]
Duas espécies parecem ser endêmicas de áreas bastante restritas: a B. silvana que foi descoberta em 1987 na Serra da Ouricana perto de Itororó, na Bahia e faz parte do grupo das espécies pequenas;[13] e a B. verboonenii, descoberta em setembro de 1995 na Serra do Cipó, próximo a Diamantina, em Minas Gerais, do grupo das grandes.[14]
Área de campos rupestres em Minas Gerais onde existem algumas das espécies grandes de Bifrenaria.
As espécies de Bifrenaria habitam três tipos de ambientes. As espécies grandes costumam viver em áreas bem iluminadas, ocasionalmente de maneira epífita em árvores de folhagem rala, mais frequentemente de forma rupícola, em campos rupestres ou sobre rochas em áreas abertas das florestas. A B. tyrianthina é exclusivamente rupícola,[15] a B. tetragona e a B. wittigii raramente. A B. atropurpurea é a única que tem sido encontrada vivendo de forma terrestre, mas em raras ocasiões. São espécies que apresentam crescimento cespitoso.[10]
As espécies pequenas do sudeste preferem florestas úmidas de montanha, onde aparecem em locais muito mais sombreados que as espécies grandes. Nestas florestas a temperatura apresenta sensível diferença entre o dia e a noite e também durante as estações ao longo do ano. São plantas de crescimento cespitoso, quase que na totalidade epífitas, apesar de haver pelo menos um registro da Bifrenaria aureofulva vivendo de maneira rupícola, na Chapada Diamantina, Bahia.[16]
As espécies pequenas da Amazônia habitam florestas tropicais de baixa altitude e florestas equatoriais. A Bifrenaria longicornis é encontrada principalmente nas várzeas dos igapós e igarapés, e mesmo algumas campinas onde a umidade é muito elevada e a temperatura mais ou menos constante ao longo dos dias e do ano, normalmente habitando locais iluminados, porém sem luz direta.[17] A B. venezuelana habita matas mais elevadas, em regiões mais próximas aos Andes.[18] As espécies da Amazônia são epífitas e as únicas Bifrenaria a apresentarem crescimento escandente.
A Bifrenaria steyermarkii, apesar de também ser uma espécie habitante da Amazônia, e possivelmente não ser uma verdadeira Bifrenaria, habita áreas ainda mais altas, por volta de 1.500 metros de altitude, em Roraima, no Brasil, e áreas próximas na Venezuela e Suriname.[19]
Bifrenaria tiriantina
Bifrenaria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Bifrenaria é um género botânico de orquídeas, ou seja, pertencente à família Orchidaceæ, composto por cerca de vinte espécies originárias da América do Sul. Algumas de suas espécies são muito difundidas e bastante cultivadas pelos orquidófilos, principalmente pela abundância de suas vistosas flores que, por sua constituição espessa e disposição na inflorescência, à primeira vista podem ser tomadas por plantas artificiais feitas em cera. As Bifrenaria são cultivadas apenas por colecionadores de orquídeas e institutos de pesquisa botânica, pois não existem utilidades conhecidas para suas espécies a não ser uso o ornamental.
Apesar de agrupar poucas espécies, existem dois grupos de plantas claramente distintas classificadas em Bifrenaria,[1] um de plantas muito robustas e flores grandes, que é o grupo mais antigo de espécies classificadas com este nome; outro de plantas mais delicadas e flores pequenas ocasionalmente denominadas Stenocoryne ou Adipe; além de duas outras espécies que neste gênero encontram-se normalmente classificadas mas que análises moleculares indicam pertencer a grupos diferentes. São elas a Bifrenaria grandis, endêmica da Bolívia, que muitos classificam como Lacaena grandis,[2] e a Bifrenaria steyermarkii, do norte da Amazônia,[3] a qual ainda não apresenta alternativa de classificação.
Etimologia
O nome deste gênero (Bif.) origina-se do Latim: bi (dois); e frenum freio ou tira; referindo-se aos dois talos parecidos com tiras, estipes que unem as polínias e o viscídio. Esta característica as distingue do gênero Maxillaria.
Epidendrum parkinsonianum
Epidendrum parkinsonianum
Uma espécie muito marcantes do México e América Central, com longas folhas carnudas e flores creme-esverdeada pendentes. Um de nossos clientes, Eliane, que cresce fora de sua janela onde ela se senta e goza de sua fragrância noite flutuando em na brisa! Temperatura Tolerant. Primavera e Verão de floração. . Espécies de México e América
Ryncholaelia glauca
Classificação científica
Reino: Plantae
(Sem classificação): Angiospermas
(Sem classificação): Monocots
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Epidendreae
Subtribo: Laeliinae
Aliança: Cattleya
Gênero: Rhyncholaelia
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Epidendrum ellipticum Graham
Epidendrum baquence 2010 (2).JPG
Epidendrum é um gênero que ocorre nas Américas, do México ao Brasil. É também conhecida como "orquídea estrela" ou "orquídea crucifixo". Trata-se de um grande gênero de orquidáceas com aproximadamente 1,100 espécies, alguns botânicos se referem a ela como um mega-gênero.
É um dos grupos de orquídeas mais interessantes em se cultivar. Recompensa o cultivador com frequentes florações de cores variadas e tem boa resistência a temperaturas altas e baixas, podendo suportar bem períodos de prolongada exposição ao sol.
Criado por Lineu (Carolus Linnaeus) em 1754, o gênero Epidendrum incluía todas as orquídeas epífitas conhecidas na botânica européia. Podia-se usar a etimologia do gênero para classificar todas as plantas epífitas. Hoje, nenhuma das espécies que Lineu usou para criar o gênero pertence ainda ao grupo Epidendrum.
Há grande ocorrência no Perú, entre os mil e três mil metros de altitude o que faz do Perú, Equador e Colombia os países com mais espécies deste gênero. Estima-se que a maior parte de espécies de Epidendrum se encontram na Cordilheira dos Andes, na forma terrestre ou epífita.
Os cientistas calculam que existam cerca de duas mil espécies de Epidendrum em toda América, desde a Carolina do Norte nos Estados Unidos até Bolívia, Argentina e Chile.
Epidendros variam muito no tamanho e aparência, fator este que dificulta muito sua identificação por leigos ou até especialistas. Produzem flores com o labelo com variadas cores.
Também variam muito nos tamanhos das flores. Elas crescem em inflorescências racemosas. As flores apicais, laterais ou basais são geralmente de tamanho pequeno a médio indo desde ½ centímetro até uma polegada.
Grande número de espécies apresentam um néctar de forte fragrância. Seus principais agentes polinizadores são a mariposa diurnas e noturnas e o beija-flor que costuma visitar algumas espécies.
A maioria das espécies de Epidendrum precisam de temperaturas quentes ou médias para cultivo. Mesmo assim, existem algumas espécies que parecem se adaptar bem a regiões mais frias. Geralmente o cultivo destas plantas é feito em vasos.
Em algumas regiões sub-tropicais da Nova Zelândia, orquídeas deste gênero florescem durante quase todo o ano.
Calcula-se em 2.000 espécies mas destas 1,100 já estão aceitas e o restante são sinônimos de outras espécies. Mais de 1.000 sairam para formar um novo genêro, como Barkeria, Dimerandra, Encyclia, Oerstedella, Psichylus and Nanodes. De qualquer forma o número de espécies estimado é 2.000, muitas ainda terão de ser descritas. Mais de 400 espécies foram descritas por Eric Hágsater e sua equipe.
Para conferir uma lista de espécies descritas neste gênero, visite o link The Botanical System of the Plants
Encyclea vespa
Nome(s) Popular(es): Orquídea
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Espécie: Encyclia vespa (Vell.) Dressler
Sinonímos: Epidendrum vespa Vell. 1827
Prosthechea vespa subsp duartiana Chiron & Castro 2005
Etimologia: Vespa do latim para vespa, presumivelmente em referencia a coloração e aparência da flor que lembra vespas.
Habitat: Luz filtrada, boa umidade e movimento de ar suave são as necessidades básicas desta planta. Ela se espalha rapidamente como terrestres, por capoeiras queimadas por acidente sendo excluída somente por sombra extrema. Nós a temos encontrado a 1200 m NMM formando densas colônias para o sul, com Elleanthus crinipes, Zygopetalum pedicellatum. Como algumas especies de Epidendrum. Como epífita, ela é encontrada em situações a meio-tronco de árvores, similares a E. inversa, mas tais colônias tendem a ter dimensões menores do que as terrestres. Elas são encontradas a 1200-1500 m NMM em florestas originais ou capoeiras maduras.
Planta: Uma epífita de grande porte, terrestre bem sucedida, encontrada em troncos caídos ou sobre fólico bem drenado. Ela é alta e ligeiramente deselegante, mas um agrupamento de varias plantas em floração é muito atraente. Os pseudobulbos são fusiformes, comprimidos e verdes, com 24 cm de altura por 2,5 cm de largura, cobertos por escamas parecidas com papel em suas partes inferiores. Elas emergem de um rizoma espesso e reto de 0,5 cm de diâmetro, a intervalos de 1 cm. Ela apresenta duas a quatro folhas apicais de 24 cm de comprimento por 4,5 cm de largura, verde-escuras, oblongas, pontudas e preservadas por quatro anos em plantas saudáveis. As raízes são produzidas da base do rizoma, sendo quatro a seis raízes por centímetro de comprimento do rizoma. Elas são espessas, medem 0,4 cm de diâmetro e uma media de 25 cm de comprimento. Uma planta com cinco bulbos que examinamos tinha o comprimento total de mais de 10 metros de raízes aderentes. Inflorescência e Floração: Uma inflorescência apical de 30 cm de altura tem até quarenta flores invertidas e encerradas. Cada flor mede 2 cm de altura por 2,8 cm de largura e as pétalas e sépalas são amarelo-esverdeadas e vinho, com manchas verdes. As sépalas são largamente espatuladas e medem 1,1 cm por 0,6 cm de largura. As pétalas são mais em forma de porretes e medem 1,2 cm por 0,5 cm de largura. O labelo é fusado a metade do comprimento da coluna e tem uma ponta característica castanho-avermelhada, com formato de espada e 1,3 cm de comprimento por 0,4 cm de largura.
Período De Floração: Setembro a dezembro e as flores duram por até três semanas. A planta é bem sensível a altitude; as plantas de 1000-1200 m NMM florescem em setembro e outubro, enquanto aquelas encontradas de 1200 até 1500 m NMM mostram flores em novembro a dezembro.
Polinização: Dressler sugere que seja por abelhões ou vespas. Enquanto as cápsulas com três asas não são tão comuns nesta planta, cinco por cento das flores são polinizadas em media. Isso é consistente em todas as altitudes, o que sugere a presença da um polinizador em comum e bem disseminado.
Cymbidium
Nas regiões onde o clima frio é mais acentuado, como na região Sul e Sudeste do Brasil, orquídeas do gênero Cymbidium florescem com maior facilidade, isto porque a planta precisa de um maior contraste de temperatura diurna e noturna e estar exposta a uma maior luminosidade na época de sua floração que ocorre entre os meses de maio e agosto, época em que a temperatura é mais baixa em algumas regiões.
Não devemos esquecer que as plantas dessa espécie e vendidas no Brasil, em sua maioria é híbrida e não catalogada, por isso levam apenas o nome genérico Cymbidium híbrido, sem aquela de inventar nomes estranhos para colocar na planta, em que pese a beleza e nuances entre pétalas, sépalas e labelo das flores vistosas, nas cores creme, amarela, amarronzada, alba e tantos outros matizes resultados de seu cruzamento em laboratórios, sem desmerecer os orquidários que desenvolvem trabalho sério, com toda uma estrutura de pesquisa, produção e posterior registro do híbrido produzido, o que não é tarefa simples.
Dendrobium loddigesi
Os dendrobiuns perdem as folhas antes de florirem. Molhe normalmente e aguarde a flor. Geralmente a flor vem final do inverno ou primavera;não esqueça de dar a ele muita luz, mas não sol direto!
Para florescer melhor, deve-se cortar as regas no mês de agosto e esperar que se formem os botões florais para molhar novamente.
Planta de folha caduca. (cai a folha)
Floresce no Inverno/Primavera.
Características: Grande grupo de híbridos cultivados à meia-sombra em locais de clima quente. Nos períodos ou locais mais frios deve ser cultivada à pleno sol. Solo preferido é o de xaxim. É planta perene.
.
Herbácea epífita (que se prende a uma árvore ou estrutura para sua sustentação).
Observações:
Se tiver outros dendrobiuns que sejam nobile ou seus híbridos, molhe muito pouco até o final de junho (é o famoso stress hídrico) e então molhe só um pouquinho mais até florirem.
Se você tiver uma muda nova,ele fica bonito entouceirado.Neste caso molhe-o bastante, assim ele dara muitos "keikes", e ficará mais bonito
Vanda teres
Descrição:
Papilionanthe teres (Roxb.) Schltr., Orchis 9: 78 (1915).
Basinômio
Dendrobium teres Roxb., Fl. Ind. ed. 1832, 3: 485 (1832).
Sinônimos
Papilionanthe teres f. candida (Rchb.f.) Christenson, Amer. Orchid Soc. Bull. 63: 1375 (1994).
Vanda teres (Roxb.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 217 (1833).
Vanda teres var. candida Rchb.f., Gard. Chron. 1875(2): 225 (1875).
Natural/País: Nepal à China (S. Yunnan)
Etimologia: Do latinizado papilio “borboleta’’; anthos "flor’. Da semelhança entre a flor e uma borboleta.
Características: Planta de crescimento monopodial, cresce muito, precisa de muita luz (pelo menos 4 à 6 horas de Sol, para florir bem), cultivo muito fácil.
Curiosidades: Planta muito confundida com o Vanda Miss Joaquim que se trata de um híbrido, mas é fácil a diferença, basta ver as sépalas, da Miss Joaquim são de melhor forma que a teres, que tem suas sépalas dobradas. Porém as duas realmente são muito parecidas.
Origem: Sementeira - Divisão Clima 07 Tropical - temperaturas elevadas todo ano sem que a média térmica desça a menos de 20°C.
Habitat: 01 Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos. Luminosidade: 01 Pleno Sol Planta/Tamanho acima de 50 cm.
Flor/Tamanho: até 10 cm. diâmetro. Floração Primavera Cor Amarela Branca ( Alba ) Lilás Haste Floral Cacho Multifloral Perfume Não Duração floração Até 45 dias. Vaso 01 Barro 03 Caixeta 08 Pote Plástico Substrato 01 Chips de Coco 03 Fibra Florestal 05 Sphagnum 07 Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão) Umidade/Regas 05 Constantes - Plantas com necessidades de umidade constante. Cultivo Pouca experiência
Etimologia: Do latinizado papilio “borboleta’’; anthos "flor’. Da semelhança entre a flor e uma borboleta.
Características: Planta de crescimento monopodial, cresce muito, precisa de muita luz (pelo menos 4 à 6 horas de Sol, para florir bem), cultivo muito fácil.
Curiosidades: Planta muito confundida com o Vanda Miss Joaquim que se trata de um híbrido, mas é fácil a diferença, basta ver as sépalas, da Miss Joaquim são de melhor forma que a teres, que tem suas sépalas dobradas. Porém as duas realmente são muito parecidas.
Origem: Sementeira - Divisão Clima 07 Tropical - temperaturas elevadas todo ano sem que a média térmica desça a menos de 20°C.
Habitat: 01 Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos. Luminosidade: 01 Pleno Sol Planta/Tamanho acima de 50 cm.
Flor/Tamanho: até 10 cm. diâmetro. Floração Primavera Cor Amarela Branca ( Alba ) Lilás Haste Floral Cacho Multifloral Perfume Não Duração floração Até 45 dias. Vaso 01 Barro 03 Caixeta 08 Pote Plástico Substrato 01 Chips de Coco 03 Fibra Florestal 05 Sphagnum 07 Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão) Umidade/Regas 05 Constantes - Plantas com necessidades de umidade constante. Cultivo Pouca experiência
Brassavola perinni
A Brassavola é um gênero com cerca de 63 espécies existentes, com flores que variam entre branco, creme e o esverdeado. De fácil cultivo, quando o trato corresponder às suas necessidades. Alguns estudiosos consideram a Brassavola perrinii como sinônimo de Brassavola tuberculata, embora sejam bem próximas e suas flores sejam idênticas, do ponto de vista botânico, elas são diferentes.
Brassavola tuberculata parece ser mais tolerante à luminosidade intensa, ela pode vegetar nas rochas, recebendo diretamente os raios solares. Ela lança em geral, 2 flores por haste, já a Brassavola perrinii vegeta próxima ao mar mas bastante protegida pelas copas das árvores, e lança em geral 3 flores ou mais, por haste.
Mais um detalhe que diferencia uma da outra: não plante a Brassavola perrinii dentro de um vaso utilizando o pó de xaxim ou fibra de coco, se tiver um vaso de xaxim velho que não o utilize mais, ou se tiver em estoque fixe-a na lateral do vaso, ou em cascas de peroba com esfagno terá um melhor resultado.
Assim como a C. walkeriana e C. nobilior, a B. perrinii não tolera que as raízes fiquem encharcadas.
Outro detalhe: as brassavolas não possuem reserva de água para o período de inverno, necessitam de local com considerável umidade do ar. Seu habitat são as matas ciliares a meia altura entre 2 e 4 metros”.
Em resumo, a Brassavola precisa ser bastante regada no período de crescimento e uma moderada rega durante o inverno. Prefere substratos secos, como tronco de árvores do tipo cambará, ipê, sabiá, peroba ou mesmo em samambaiaçu. Floresce na Primavera, nos meses de setembro e outubro.
Dendrobium aggregatum
Nome: Dendrobium lindleyi Sinonímia: Dendrobium aggregatum, Dendrobium lindleyi var. majus, Dendrobium alboviride var. majus, Callista agregata Origem: Planta nativa do Sudeste da Ásia, ou seja, China, Índia, Tailândia e Vietnam, incluindo Himalaia, Birmânia, Indochina. Hábitat: Floresta Tropical, planta epífita Tamanho da Planta: NBS - flor em um ano Produção: Sementeira Clima: Intermediário Luminosidade: Média, 50% de luz Inflorescência: Cacho pendente, muitas flores Tamanho das Flores: Média – 3 a 6 cm Época de Floração: Inverno Odor: Inodoro Duração da Flor: 10 a 20 dias Cultivo: São plantas bulbosas com inflorescência pendente, por isso gostam de ficar penduradas. Crescem melhor em caixetas de madeira, com pedaços de cascas de árvores como substrato, indo muito bem em placas de cortiça ou de xaxim. Também podem ser cultivadas em vasos de barro ou de plástico, neste caso com substrato de rápida secagem. Observar na adubação a metade do que é indicado na embalagem. Diminuir a rega durante o inverno, estação na qual a adubação deve ser suprimida. A propagação pode ser feita pela divisão da planta, com pelo menos 4 bulbos em cada pedaço.
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